segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ARTESANATO ABRE ESPAÇO EM BAMBU

Desde objetos de decoração até bicicletas, o uso se diversifica e apresenta como a madeira do futuroNos países do Oriente, como a China e o Japão, o seu uso tem história milenar. No Brasil, a aplicação em artigos de decoração e paisagismo já acontece há algum tempo.

No Ceará, a descoberta da planta para utilização no artesanato e indústria também não é recente, mas há quem esteja avançando nas possibilidades que se apresentam, não apenas para a elaboração de móveis, artigos de decoração como até meios de transportes.
A aplicação diversificada desafia as mentes criativas, que concebem a confecção de peças bem acabadas, harmoniosas e firmes. Em Canabrava, a madeira compõe móveis e até uma original bicicleta

Uma bicicleta quase toda feita de bambu é uma nova experiência que vem sendo tentada pelo empreendedor Frederico Caminha. No sítio Canabrava, em Guaramiranga, a 110 quilômetros de Fortaleza, ele instalou uma oficina que tanto vem elaborando produtos com um primor artesanal, quantos outros que despontam para o processo industrial. Pelo menos é a sua vontade, que chega a um alto patamar de entusiasmo quando afirma ser essa planta aquela que dará a madeira do futuro dentro de uma economia ecologicamente sustentável.

Fred explica que o cultivo tanto é de fácil manejo quanto se obtém uma produção de curto prazo. Enquanto árvores levam cerca de 30 anos para que produzam madeiras, o bambu tem idade própria para corte a partir dos três anos. "Trata-se de um vegetal sustentável e renovável", diz .

Quando é feito o corte, naturalmente há uma reposição. Os espécimes crescem de rebentos que saem de talos debaixo da terra chamados rizomas, também conhecidos por "filhos", a exemplo das bananeiras.

Empolgação

Caminha sempre fala com empolgação, principalmente, pelo multiuso. Formado em Direito, ainda exerce a profissão de advogado, mas diz dedicar todos os fins de semana a sua oficina em Guaramiranga. Lá, consegue criar artigos que ganham graça e valor estético.

Para tanto, o advogado se associou ao artesão e autodidata Eudes Bastos, com uma reputação já conhecida nacionalmente. Coube a ele a decoração de interiores de um hotel no arquipélago de Fernando de Noronha, trabalho que consumiu cerca de 90 dias de trabalho.

Em Guaramiranga, Caminha e Bastos vão moldando as varas e os talos em desenhos harmoniosos, suaves e, sobretudo, elegantes. A dobradinha passou a ser requisitada para decoração de interiores de apartamentos de luxo na Aldeota.

Assim produzem conjuntos estofados, mesas de centro, luminárias, tendas para meditação e a nova atividade, que é a bicicleta, inspirada em modelos já existentes no Oriente.

Aliás, essa novo item deverá se submeter a um teste de resistência no meio acadêmico, mas os criadores dizem que demorará muito pouco para se tornar um sucesso popular.
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