A comunidade é Botija e a época é 1988, que relembra os bons tempos onde à
conhecida cachoeira da Rita Amorim era o ponto turístico de nossa comunidade. Rita
Amorim era uma costureira conhecida por todos da comunidade e sua residência estava
localizada à frente da cachoeira por isso o nome. Atualmente a própria não mora
mais lá e nem a cachoeira é a mesma. Numa das pedras, próximo ao local, onde todos
se reuniam existia um velho purão ”buraco perfurado na pedra pela força da água
com aproximadamente três metros de profundidade” e duas pegadas. Uma é de um
animal e a outra é uma pegada humano. Reza a lenda, que quando Jesus andava na
terra, deixou registrado na pedra da cachoeira sua pegada e que a pata
seria a do próprio diabo que o perseguia. Mas isso são causos populares e que
provavelmente existem outras versões. Existia um campo de futebol próximo, era
conhecido como o campo do Zé Brasil. Após o jogo, os garotos corriam para a
cachoeira de águas clara e limpa. Porém nem a casa da Rita nem o campo do Zé
Brasil existem mais. Atualmente no local estão instaladas residências de
pessoas que originalmente, não fazem parte da época. Com o crescimento do
mercado imobiliário a comunidade Botija perdeu sua identidade, a própria
cachoeira está imprópria para banho, devido ao represamento das águas feitas
pelos proprietários de mansões tornando assim a cachoeira poluída e sem
correnteza. As
pegadas é uma enorme contribuição para a humanidade e a ciência, que revela
dados não conhecidos até agora sobre o final do período Cretáceo e o início do Terciário,
há cerca de 66 milhões de anos. Veja fotos da época e fotos atuais da cachoeira.
Fotos e Reporte: Yn7
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